Outubro Rosa

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A campanha "Outubro Rosa" tem como objetivo compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo assim para a redução da mortalidade.

A campanha Outubro Rosa teve início na década de 90, nos EUA, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Essa fundação foi criada para homenagear Susan G. Komen, mulher diagnosticada com câncer de mama aos 33 anos que morreu de forma precoce aos 36. Sua irmã Nancy Brinker, em sua memória, criou a fundação para conscientizar as pessoas de como a prevenção da doença é importante, além de deixar as mulheres cientes dos riscos e complicações que a doença pode causar.

Mas qual a necessidade da conscientização sobre esse tema? A resposta é simples, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo. Ocupando a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial.

Diante dessas estatísticas, percebemos a importância de estarmos atentos aos sinais e os sintomas, sendo eles: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas.

Outro fator que é importantíssimo estarmos atentos é a saúde mental após o diagnóstico, pois o câncer seja ele de qualquer tipo, já afeta a autoestima devido a queda do cabelo no tratamento, e quando se trata do câncer de mama, afeta em dobro, pois, para muitas mulheres, a mama é a característica definidora de sua feminilidade e imaginar viver sem elas ou sofrer uma alteração na mesma, causa uma desconfiguração na autoimagem. Além da autoestima, a doença traz consigo o medo, a incerteza da cura, pensamentos negativos quanto a sua vida, pois quando esses pensamentos de desânimo, de desesperança se infiltram, o cérebro entende que o corpo já não quer lutar mais, que o tratamento não é mais eficaz e com isso, a doença se agrava. Então, a melhor forma de nós como igreja auxiliarmos essas pessoas é nos colocando disponíveis para ouvi-los, tendo empatia com eles, demonstrando carinho e afeto, auxiliá-los na aceitação ao tratamento e estimulá-los a pensamentos e atitudes positivas, confiando na soberania de Deus.

Mas se você que está lendo este texto, foi diagnosticada e vem lutando contra essa doença, a mensagem é o texto de Isaías 41:10 na NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje): "Não fiquem com medo, pois estou com vocês; não se apavorem, pois eu sou o seu Deus. Eu lhes dou forças e os ajudo; eu os protejo com a minha forte mão.", ou seja, o Senhor estará contigo sempre, ele jamais te abandonará. 

Confira abaixo, relatos de irmãs da nossa igreja sobre a experiência com o Câncer de Mama:

Lusineide Abreu - IPB Piçarreira.

Como você descobriu o câncer de mama?

"Já fazia exames de rotina anual como US Mamária e Mamografia, pois tinha nódulos benignos há anos, eram BIRADS 3, mas surgiu um nódulo novo e maligno e no auto exame consegui apalpá-los." - Lusineide Abreu da Fonseca Melo. Igreja Presbiteriana da Piçarreira.

"Em um exame de rotina, pois fiquei chocada em saber que uma amiga estava com câncer de mama, e então senti a necessidade de fazer também, pois já tinha alguns nódulos benignos." - Alexandra Quésia de Oliveira Cardoso Mendes. Igreja Presbiteriana Central da Iúna. 


Quais as maiores dificuldades durante o tratamento?

"Apesar de ter um plano de saúde, o tratamento demora muito para iniciar, pois após a biópsia ainda tem que que o plano solicitar o histoquímico, e tudo isso demora vários dias para o resultado sair, e também para o plano liberar as quimioterapias, tem gente que fica muito mal com enjoo, vômitos, mas comigo foi bem tranquilo, pois estava confiante em Deus." - Lusineide Abreu da Fonseca Melo. Igreja Presbiteriana da Piçarreira.


Alexandra Quésia - IPB Central da Iúna.

"Meu tratamento foi todo feito pelo SUS, então uma das maiores dificuldades foi conseguir a cirurgia, tive que ir para outro estado, pois a demora aqui era muito grande, ficando assim longe das minhas filhas. Após conseguir a cirurgia, voltei para o meu estado, porém dias antes de começar o tratamento, sofri um acidente, tendo uma fratura no pé, que resultou uma cirurgia com a colocação de duas placas e alguns parafusos, o que atrapalhou o início da quimioterapia. Iniciei a quimioterapia usando cadeira de rodas, devido a fratura. Tive uma reação alérgica na primeira quimioterapia. Então sempre ficava apreensiva quando estava próximo da sessão. Mas sem dúvidas, os efeitos da quimioterapia eram momentos difíceis, como enjoos, saliva grossa, gosto metálico na boca, dores no couro cabeludo quando o cabelo estava caindo, a perda do cabelo, fraquezas, dores no estômago, no dente, no ouvido, febre entre outras dores." - Alexandra Quésia de Oliveira Cardoso Mendes. Igreja Presbiteriana Central da Iúna.

Quais as mudanças que aconteceram na sua vida após o câncer de mama?

"Foram poucas mudanças, pois sempre fui muito agitada e acho que continuo assim, mas tento transmitir para outras pessoas o amor de Deus em minha vida, enfatizando que câncer tem cura e que tudo está no plano de Deus e que não é uma maldição, mas bênção de Deus, pois a cura é física e espiritual, pois tive um crescimento espiritual, com a minha família e com os irmãos da igreja, enfim melhorei como cristã." - Lusineide Abreu da Fonseca Melo. Igreja Presbiteriana da Piçarreira.

"A mudança é que fiquei com a imunidade mais baixa, mas sem dúvida o crescimento espiritual e a gratidão a Deus pela vida." – Alexandra Quésia de Oliveira Cardoso Mendes. Igreja Presbiteriana Central da Iúna.


"Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará - Sl 37:5" NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)

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